sexta-feira, 25 de abril de 2008

excesso...

Excesso de emoções contraditórias.
A gente tenta se distrair, fazer a farra, a gente procura o amor, acha que o encontrou, e depois vem a recaída. De muito alto. a gente tenta brincar com a vida para fingir que a domina. A gente anda rápido demais, andamos à beira do abismo.Cheiramos pó em demasia, beirando a overdose. isso assusta os nossos pais que vêem seus genes de banqueiros, grandes executivos, homens de negócio, se degenerarem a esse ponto, é uma coisa inacreditável para eles, tem uns que tentam saber o motivo, outros não estão presentes... mas que assinam o cheque no final do mês. E são detestados pela gente por tanto e tão pouco. Darem tanto para que a gente se foda por aí e tão pouco daquilo que realmente importa. De forma que a gente acaba sem saber realmente o que importa. os limites se perdem... a gente vira uma espécie de elétron sem núcleo, temos um cartão de crédito no lugar do cérebro, um aspirador no lugar do nariz, e nada no lugar do coração. bebemos mais que vamos às aulas, temos mais ignorância no peito que amigos de verdade, temos mais de duzentos numeros salvos em nossos celulares, numeros nos quais nunca ligamos, e apenas dois deles são verdadeiros eternamente, os que são apelidados de 'mamãe' ou 'papai'. A gente nao tem o direito de se queixar. porque aparentemente temos de tudo para sermos felizes... mas nos vamos morrendo lentamente, em nossas casas grande demais, cozinhas imensas... e vivendo e dependendo de antidepressivos e um sorriso nos lábios. tanto e tão pouco.
hell.

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