sábado, 26 de abril de 2008

again...

... insisting in empty.
bater um pouco na mesma tecla. Não tem como descrever o vazio, eu não sei.
Apenas os seu efeitos. Me agarrar à minha vida de inútil. impotência. Saudades do passado.
Tudo recomeçar, evitar os erros, que erros? Destinado ao vazio? Está escrito. Fatalidade.
E todas essas babaquices. O menor gesto torna-se sem graça. Os olhos nivelados pelo chão. A tudo indiferente.
Detestar os objetos. Me distrair, pegar um livro, assistir a um filme, uma hora, duas, três, quatro de puro tédio, e depois mergulhar de novo.
Vagar por aí, andar sem destino, ninguém. puff.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

empty is...

question of viewpoint.
...
Você acha que o encontrou, depois vem a queda. De muito alto. É melhor cair do que ficar sempre no chão? Alguns fazem de sua vida um calvário. Os rostos suplicantes, a solidão, as mãos sujas, um conhecido que chora, a noite, o vazio... O vazio é uma questão de ponto de vista. Os braços que me apertam e anulam a minha aflição, meus olhos queimam, meu rosto inundado... quiçá essas lágrimas sejam de alegria, felicidade. Mas o que dizer sobre a felicidade? Nada. Isso enche o saco de todo mundo. A felicidade de uns faz a infelicidade de outros. Vocês iam ficar com inveja, mesquinhos. Não é necessário falar do meu sorriso pateta. Acontece, que essa felicidade eu já tenho compartilhado com alguém toda noite, e como a gente fica babaca né? Ando viajando muito minha cabeça autista por tudo isso, e vejo que os pensamentos dele, são imagem exata dos meus. Viver de amor, Evian e malboro light. E achar que isso basta, mas não basta. Uma tábua de salvação um do outro, O parapeito que evita o abismo.

excesso...

Excesso de emoções contraditórias.
A gente tenta se distrair, fazer a farra, a gente procura o amor, acha que o encontrou, e depois vem a recaída. De muito alto. a gente tenta brincar com a vida para fingir que a domina. A gente anda rápido demais, andamos à beira do abismo.Cheiramos pó em demasia, beirando a overdose. isso assusta os nossos pais que vêem seus genes de banqueiros, grandes executivos, homens de negócio, se degenerarem a esse ponto, é uma coisa inacreditável para eles, tem uns que tentam saber o motivo, outros não estão presentes... mas que assinam o cheque no final do mês. E são detestados pela gente por tanto e tão pouco. Darem tanto para que a gente se foda por aí e tão pouco daquilo que realmente importa. De forma que a gente acaba sem saber realmente o que importa. os limites se perdem... a gente vira uma espécie de elétron sem núcleo, temos um cartão de crédito no lugar do cérebro, um aspirador no lugar do nariz, e nada no lugar do coração. bebemos mais que vamos às aulas, temos mais ignorância no peito que amigos de verdade, temos mais de duzentos numeros salvos em nossos celulares, numeros nos quais nunca ligamos, e apenas dois deles são verdadeiros eternamente, os que são apelidados de 'mamãe' ou 'papai'. A gente nao tem o direito de se queixar. porque aparentemente temos de tudo para sermos felizes... mas nos vamos morrendo lentamente, em nossas casas grande demais, cozinhas imensas... e vivendo e dependendo de antidepressivos e um sorriso nos lábios. tanto e tão pouco.
hell.