sábado, 15 de novembro de 2008

A Vida é uma sacanagem de merda que dá e toma e cada segundo de lucidez é um Suplício:.
O que a gente chama de amor é apenas o álibi consolador da união de um perverso com uma puta, é somente o véu rosado que cobre o rosto assustador da Solidão invencível.
Eu sacaneio o mundo porque o odeio.
Eu o odeio por ele não ser o que eu gostaria que fosse. Sou uma idealista que preza valores obsoletos: a coragem, a abnegação e a glória. Minha vida é uma busca por objetivos que não existem, meus antepassados era princesas, eu não passo de uma filhinha de papai. Uma rebelde sem causa, vou morrer num acidente com o Porsche ou numa overdose, quando na verdade gostaria de morrer em combate.
Já brilhou em mim a fagulha enganadora de uma esperança indefinida, a qual me fazia esquecer, por instantes, o gosto amargo da medula apodrecida do mundo, terna e pequenina fagulha, única barreia entre mim e a auto destruição. Apesar de destinada aos terrores do pessimismo, aos abismos da verdade, eu vivia. Ainda vivo. Por quê? Não sei.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

carpe diem (:

Colha o dia, confia o mínimo no amanhã
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses
darão a mim ou a você, Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia
não brinque. É melhor apenas lidar com o que cruza o seu caminho
Se muitos invernos Jupiter te dará ou se este é o último,
que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar
Tirreno: seja sábio, beba seu vinho e para o curto prazo
reescale suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciúmento
está fugindo de nós. Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

it's so simple to be afraid.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

evaporar


"Não é todo rio Que tem um mar pra se encontrar

Dá pra evaporar

E encontrá-lo através do ar"

Eu não entendo oque você tem, mas eu não consigo esquecer.

As poucas palavras se tornaram em trocas, o pensamento virou sólido, o frio juntou duas mãos, o cansaço levou uma cabeça a um ombro, o 'desejo', real, uma pessoa, especial; Pouco tempo virou o SUFICIENTE.

Eu não deixei que partisse assim. Mexeu mais do que devia comigo. Dá pra evaporar e encontrar através do ar, Nós evaporamos e nos encontramos através do ar, gelado.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

mudanças;

repentinas de humor, estado, clima, relação, emoção, amizades.
Tudo que é bom dura pouco, então leve isso pro resto da sua vida, não se iluda.
pessoas nas quais você gosta, ou gostava muito e que também gostam de você, vão se desgastar... não elas, mas esse 'sentimento' (...)
vai acabar. o mundo não é só felicidade, ontem eu tava chata, chateada, hoje tô variada.
quem sabe amanhã eu tô bem, ou não.
As pessoas valorizam apenas a alegria, como se a tristeza não tivesse sua importância. Claro que é bom estar contente. Dar boas risadas, se divertir. Mas o ser humano não é um robô programado para isso, somente dar risadas o tempo todo.
Não. A gente tem tristezas, melancolias, horas de sorfrimento e ansiedade. Tudo faz parte da vida, Tudo muda.
Quando a tristeza chega, não acho que a gente deva fugir dela. Presenciar, escutar babaquices para disfarçar. Tentar esquecer... Eu aprendi a viver a tristeza como se vive a alegria. Enfrentar as dificuldades têm uma beleza que nem dá pra explicar com simples palavras. Deixar o sentimento brotar como água da fonte. Chorar e aceitar que nem tudo na vida é como se quer, traz um alívio. Um sentimento de realização que é um tipo de felicidade.
mudança de assunto...
volta.

sábado, 26 de abril de 2008

again...

... insisting in empty.
bater um pouco na mesma tecla. Não tem como descrever o vazio, eu não sei.
Apenas os seu efeitos. Me agarrar à minha vida de inútil. impotência. Saudades do passado.
Tudo recomeçar, evitar os erros, que erros? Destinado ao vazio? Está escrito. Fatalidade.
E todas essas babaquices. O menor gesto torna-se sem graça. Os olhos nivelados pelo chão. A tudo indiferente.
Detestar os objetos. Me distrair, pegar um livro, assistir a um filme, uma hora, duas, três, quatro de puro tédio, e depois mergulhar de novo.
Vagar por aí, andar sem destino, ninguém. puff.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

empty is...

question of viewpoint.
...
Você acha que o encontrou, depois vem a queda. De muito alto. É melhor cair do que ficar sempre no chão? Alguns fazem de sua vida um calvário. Os rostos suplicantes, a solidão, as mãos sujas, um conhecido que chora, a noite, o vazio... O vazio é uma questão de ponto de vista. Os braços que me apertam e anulam a minha aflição, meus olhos queimam, meu rosto inundado... quiçá essas lágrimas sejam de alegria, felicidade. Mas o que dizer sobre a felicidade? Nada. Isso enche o saco de todo mundo. A felicidade de uns faz a infelicidade de outros. Vocês iam ficar com inveja, mesquinhos. Não é necessário falar do meu sorriso pateta. Acontece, que essa felicidade eu já tenho compartilhado com alguém toda noite, e como a gente fica babaca né? Ando viajando muito minha cabeça autista por tudo isso, e vejo que os pensamentos dele, são imagem exata dos meus. Viver de amor, Evian e malboro light. E achar que isso basta, mas não basta. Uma tábua de salvação um do outro, O parapeito que evita o abismo.

excesso...

Excesso de emoções contraditórias.
A gente tenta se distrair, fazer a farra, a gente procura o amor, acha que o encontrou, e depois vem a recaída. De muito alto. a gente tenta brincar com a vida para fingir que a domina. A gente anda rápido demais, andamos à beira do abismo.Cheiramos pó em demasia, beirando a overdose. isso assusta os nossos pais que vêem seus genes de banqueiros, grandes executivos, homens de negócio, se degenerarem a esse ponto, é uma coisa inacreditável para eles, tem uns que tentam saber o motivo, outros não estão presentes... mas que assinam o cheque no final do mês. E são detestados pela gente por tanto e tão pouco. Darem tanto para que a gente se foda por aí e tão pouco daquilo que realmente importa. De forma que a gente acaba sem saber realmente o que importa. os limites se perdem... a gente vira uma espécie de elétron sem núcleo, temos um cartão de crédito no lugar do cérebro, um aspirador no lugar do nariz, e nada no lugar do coração. bebemos mais que vamos às aulas, temos mais ignorância no peito que amigos de verdade, temos mais de duzentos numeros salvos em nossos celulares, numeros nos quais nunca ligamos, e apenas dois deles são verdadeiros eternamente, os que são apelidados de 'mamãe' ou 'papai'. A gente nao tem o direito de se queixar. porque aparentemente temos de tudo para sermos felizes... mas nos vamos morrendo lentamente, em nossas casas grande demais, cozinhas imensas... e vivendo e dependendo de antidepressivos e um sorriso nos lábios. tanto e tão pouco.
hell.